Unidade Automática de Polímero - UAP

Unidade automática de polímero UAP

A U.A.P. (Unidade Automática de Polímeros) foi desenvolvida para aplicação automática em processos contínuos e precisos de soluções de polímero em pó, garantindo que o floculante não seja dosado sem a efetiva abertura de cadeira molecular, evita gastos desnecessários com produtos químicos e mantém o sistema operando com eficiência. Além disso, toda programação e controle pode ser realizado por uma tela touch screen. Com conhecimento aplicado em automação, o que parece impossível fica simples!

sistema de dosagem automática de polímeros é uma alternativa de mercado com relação aos tradicionais tanques de preparo de pó. Nos tanques tradicionais é necessário a presença de um operador, que tem como uma de suas funções, efetuar diariamente diversas receitas de polímero. O operador adiciona manualmente uma quantidade de pó em um tanque com água e agitação contínua, para que neste tanque seja criada a mistura de polímero líquido e posteriormente ser dosado em um decantadorflotadorcentrífuga decanter ou outro equipamento.

A UAP surgiu como um meio de automatizar este processo, eliminando totalmente o preparo manual e com isso, evitando erros operacionais e a mão de obra constante do operador. Na Werjen a UAP já segue a tendência da indústria 4.0 sendo um equipamento dotado de I.A. (Inteligência Artificial). A IA da Werjen monitora todos os parâmetros envolvidos e efetua os ajustes necessários para manter a receita que foi definida. Toda programação e controle pode ser realizado por uma tela touch screen.

Os processos que ocorrem dentro da UAP são complexos e envolvem conhecimento molecular das partículas floculantes de polímero. Parece difícil? Sim, mas felizmente a Werjen faz essa parte e entrega para a indústria um equipamento de fácil operação, por meio de automação CLP, controlada por uma interface IHM amigável.

Aplicação da UAP

Preparo preciso e constante de grandes volumes de soluções de
polímero com concentrações entre 0,05% e 0,5%.

Vantagens da UAP:

  • Tempo de maturação do polímero
  • Programação por tela touch screen
  • Alarme de volume de pó no silo
  • 3 câmaras em cada unidade
  • De acordo com a NR 12
  • Silo de pó vedado
  • Mistura pronta de forma contínua
  • Sistema inteligente com uso de I.A.
  • Sensores de nível de polímero preparado
  • Aquecimento do polímero
  • Controle da vazão de água
  • Operação simples

Como funciona a UAP?

Os principais componentes da UAP são o silo de polímero em pó, a rosca dosadora e as câmaras de dosagem, maturação e reservatório. Estes componentes em sua maioria são fabricados em Aço Inox AISI 304. O quadro de comando com IHM também acompanha a UAP pois possui o papel de controlar o sistema de forma automática enquanto o operador fica livre para fazer outras atividades.

Silo serve para armazenar o polímero em pó. Embora pareça uma finalidade simples, ele é composto de tampa, tornando-o uma câmara hermeticamente vedada, protegendo assim o produto de umidade e impurezas externas. Também possui sensor de nível interno, que avisa o operador quando o nível de pó está baixo. Outro item existente no silo é o batedor, cujo objetivo é fazer com que não ocorram acúmulos desproporcionais de pó ao longo do silo, fazendo com que a rosca dosadora esteja sempre abastecida.

Rosca Dosadora é abastecida pelo silo de polímero, transportando o pó para a câmara de dosagem. Seus canais, passo e rotação, são dimensionados para transportar quantidades precisas de polímero em pó. É movida por um motorredutor controlado por CLP, acionado apenas nos momentos certos e por um tempo calculado no próprio programa para obter a dosagem desejada. A rosca transportadora é fabricada em Nylon para reduzir o atrito e consequentemente o desgaste das peças, mantém assim a precisão da dosagem. Possui também um eixo em aço inox para o acoplamento no motorredutor. Nos últimos centímetros de sua extensão, a rosca possui também uma resistência que eleva a temperatura para que o polímero seja dosado com baixa umidade, essa resistência possui um controlador para que a temperatura seja sempre a ideal para o processo. Ao sair da rosca e enquanto cai para dentro do tanque, o polímero em pó pode ser observado através de uma caixa de acrílico que serve também como proteção contra umidade externa e outros possíveis reagentes.

O corpo da UAP é composto por três câmaras. A câmara de dosagem é a primeira câmara do processo, onde é feita a adição de água por meio de uma válvula automática controlada pelo CLP, a automatização do sistema ocorre já no início do processo. Essa entrada de água passa por uma válvula reguladora de vazão e por um filtro Y que previne a entrada de sólidos no sistema. Nesta primeira câmara também ocorre a dosagem do polímero em pó pela rosca de nylon. Quando o polímero entra na primeira câmara ele é atingido por um jato de água, o que elimina possíveis formações de grumos. Esse processo de dosagem leva de dez a vinte minutos e durante todo o tempo há um agitador de hélices inclinadas, fazendo uma agitação forte, acionado por um motorredutor, cuja potência varia de acordo com as dimensões da câmara.

Depois da diluição, a solução de água e polímero passa por transbordo para a segunda câmara, a Câmara de Maturação, onde permanece para a efetiva abertura de cadeia. Esse tanque possui o mesmo sistema de mistura rápida que o tanque anterior, composto por agitador e motorredutor. A maturação dura de 15 a 20 minutos.

A terceira câmara não possui sistema de agitação, funciona como reservatório de polímero pronto para dosagem no processo do cliente. É alimentada pelo transbordo da segunda câmara e possui uma régua de níveis que envia sinais para o CLP. Quando o sinal de nível baixo é acionado, o programa inicia uma nova batelada, quando o sensor de nível alto é acionado a batelada é encerrada e o programa aguarda um novo ciclo. Na régua de níveis existem mais dois sensores cujas funções são segurança. Eles não permitem que ocorra transbordo no equipamento, dispensando tubulação extravasadora e desligam as bombas dosadoras caso o nível baixe demais, não permitindo que as bombas sejam danificadas por trabalho à seco.

Todas as câmaras possuem tampas de inspeção. Essas tampas são equipadas com sensores que desligam as partes rotativas quando abertas, prevenindo acidentes.

Como citado anteriormente, um item imprescindível para o funcionamento é o Quadro de Comando. Fabricado em Aço Inox AISI 304 e contendo CLP e IHM, faz com que todo o sistema seja automático, necessitando apenas a entrada dos parâmetros desejados de forma intuitiva na IHM touch screen. Ele comandará os ciclos, tempos de dosagem, abertura de válvulas e ainda tratará de sinais de segurança, como das tampas e de níveis, mostrando cada alarme na tela.

Galeria de fotos